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segunda-feira, setembro 27, 2010

Ofuscados pelo ego


   Não é de hoje que venho observando o comportamento alheio em certas situações. Ultimamente tenho freqüentado diversas festas com as mais diferentes companhias e as mais diferentes pessoas. Será que meu “trabalho de campo” obteve bons resultados? Ou será que foi mais uma tentativa falha de provar que a sociedade tem salvação? É o que veremos a seguir.
   A primeira observação relevante foi o fato que as pessoas sempre tiram fotos no começo da festa. A partir do meio da festa, as pessoas sempre colocam seus pertences na mesa de um desanimado e se acabam na pista de dança. Após botarem os pezinhos e os calcanhares no chão da pista, esquecem de Deus e o mundo e nem pensam em tirar mais fotos porque ficam excessivamente molhadas e desarrumadas.
   Até aí, nenhum problema, pois dançar faz muito bem para o corpo, para a alma e você se diverte. A outra constatação é que me deixou muito abismada. Apesar de, nas festas, as “tribos adolescentes” se misturarem, sempre tem o grupinho dos sem brilho. E eles são o principal foco da minha análise.
   Quando eles chegam às festas, chegam a bandos. Adoram ficar na porta do lugar onde a festa é e dar uma “checada” em quem está entrando na festa. Enquanto esperam serem os últimos a entrar, gritam, fumam, mostram que trouxeram bebida... Até parece que os outros convidados estão interessados nisso.
   Mas a pior parte é o comportamento deles dentro das festas. Os sem brilho não suportam serem mais apagados ainda por causa de outras pessoas, que merecem o verdadeiro valor do destaque. Para se sobressaírem, bebem horrores, fumam expelindo fumaça para todos os lados e entornam vodka no chão. Os mais maldosos não se contentam em apenas ser o centro das atenções. Pior: derramam bebida nos outros convidados, colocam substâncias alucinógenas na bebida dos outros e empurram-nos para terem mais espaço.
   A pergunta que não quer calar é: o que eles ganham com isso? Por que esses sem noção fazem isso? Resposta simples: além de querer aparecer, eles sente a enorme necessidade de ser melhor do que o outro, de serem notados a todo custo, de serem populares. A fama é o desejo de muitos, mas a conquista de poucos. Agindo assim eles ficam mais anônimos do que nunca, sendo rapidamente esquecidas por seus barracos, suas doses de bebida a mais e outros.
   Quando saem das festas, fingem estar bêbados para que todos prestem atenção no seu comportamento ridículo e infantil durante grande parte da festa. Para que todos prestem atenção e notem que aquele sem brilho passou por ali e deixou sua “marca registrada”... MARCA REGISTRADA? AONDE? POSSO SABER? Além de fazer papel de ridículo na frente de todo mundo, você ainda ganha de brinde uma baita de uma ressaca.
   Pessoas assim deveriam saber que ninguém realmente se preocupa de verdade com seus tropeços e que vira as costas no primeiro tombo que levam. E depois vem com a desculpa esfarrapada de que se arrependeu do que fez. E passa outra festa e fazem a mesma coisa. E se arrependem novamente, criando um ciclo vicioso, procurando matar a sede com um pouquinho de fama. E sabe o que conseguirão? NADA. Não merecem. Nunca merecerão. E termino aqui minhas constatações.

quinta-feira, setembro 23, 2010

Aniversário... Junto com ele, os receios...

   Hoje fiz aniversário. Estou feliz por ter completado 17 anos de existência. O que não é tão bom assim é que, junto com o meu aniversário, uma onda de incertezas tomou conta da minha cabeça esta madrugada. Eis aqui elas:
  • Medo de não passar de ano
  • Medo de não passar na faculdade
  • Medo do trote da faculdade
  • Medo de não fazer amigos na faculdade
  • Medo de nada dar certo na minha vida
  • Medo de o mundo acabar em 2012
  • Medo de ficar uma baleia
   Poxa... Quem nunca teve um medinho sequer de alguma das incertezas supracitadas??? Ao invés de pensar em coisas boas, fiquei martelando coisas ruins na minha "cachola"... Como já estava no auge da baixa estima, resolvi pensar em soluções para as minhas neuras. Eis aqui elas:
  • Camila, você é uma pessoa totalmente capaz de passar de ano. Esqueça essa história de bomba.
  • Se você não passar esse ano na faculdade, com toda a certeza você passará em algum outro ano. Você não quer entrar na faculdade despreparada, quer?
  • Camila, você é alérgica à tinta. Eles não podem  obrigá-la a participar de uma coisa que vai deixar-lhe toda empolada, não é?
  • Você sabe que fazer amigos pra você não é a tarefa mais difícil do mundo. Rapidamente você faz novos amigos e conserva os velhos, tendo o dobro de amigos!!!
  • Se nada der certo na sua vida, apele para o lado artístico, ou então vire caixa de supermercado!! Fome você não passa!!!
  • Se o mundo realmente acabará em 2012, é sua obrigação aproveitar o que ele tem de melhor agora!! Saia divirta-se e viva cada minuto como se fosse o último!!
  • Você tem o metabolismo acelerado, dança pra caramba e adora andar à pé!! Você só fica gorda se comer demais.
    Viu só? Pensar nas soluções disponíveis para os seus problemas deixa tudo mais fácil e divertido!!! E você?? Já teve alguma das neuras que eu comentei? Opine!!!
Beijos para todos os leitores!!

segunda-feira, setembro 20, 2010

Por debaixo do tapete existe uma vassoura...

   Política é um assunto que tento dominar, mas nem sempre consigo entender. Tirei meu título com 16 anos, pois tenho vontade de chegar em frente à maquina e ajudar a escolher o futuro do meu país. Mas será que só isso basta? Só escolher o candidato é melhorar meu país?
   Sempre procurei me informar sobre meus candidatos. Toda a trajetória política e as propostas que eles possuem para fazer do Brasil um lugar melhor são alguns dos aspectos que avalio antes de escolher em quem realmente votarei. O chato é que, no Brasil, o voto é obrigatório. Parece ser um detalhe insignificante ao olhar de muitos, mas é totalmente relevante se olharmos com uma visão mais ampla.
   Vamos imaginar uma pessoa que não queira votar, mas é obrigada para não ter o cartão de crédito bloqueado, poder participar de um concurso público e outras de mil restrições que o governo impõe, para que a pessoa não tenha alternativa senão votar. E essa pessoa, revoltada por ter essa obrigação, vota tudo em branco. Como não tem o mínimo interesse por política, ela se esquece que, votando em branco, acaba votando no candidato com maior porcentagem (exceto nos candidatos a deputado estadual e federal, se não me engano), votando em alguém sem saber. Isso não se chama apenas falta de interesse: isso se chama falta de informação. Alguém aí me fala se viu na TV alguma propaganda dizendo que o voto em branco vai para os candidatos com maior porcentagem. Aliás, se vivemos em uma democracia, POR QUE RAIOS O VOTO É OBRIGATÓRIO?
   A maioria das pessoas com quem convivo não se interessam minimamente por política. Têm preguiça de ver a situação em que nosso país se encontra, de ir votar, de analisar o que pretendem fazer com nosso país. E isso acaba se refletindo não só nos candidatos, mas até numa folha de alface que você compra. Como? Inflação, redução do salário...
* escolha que você faz nas urnas reflete para o que você espera do seu país. Aulas de história, filosofia, sociologia e geografia são sempre reduzidas no ensino médio (pelo menos em Minas). Podem parecer um detalhe irrelevante, mas são essas aulas que nos ajudam a entender melhor o que acontece no nosso país, o que os antigos governantes realmente fizeram para beneficiar a população. O que os atuais políticos querem com isso?Desinteressar os jovens a entender política. Fazer com que muitos não queiram saber qual é a função de cada um.
  Queria que algum político se virasse e dissesse: quero acabar com o voto obrigatório. Mas NENHUM político faz isso. Sabe por quê? Porque todos querem que você caia na lábia deles e vote. E é nesse ritmo que o Brasil anda. Não concordo com o "Tiririca", pois acho que a situação no Brasil só piora em quesitos políticos, e "pior que tá fica".
   É por isso que peço a quem vota nessas eleições: pesquise ao menos por um minuto o que seu candidato fez, o que ele pretende fazer, se ele é podre, se realmente vale a pena usar seu voto para elegê-lo. É o mínimo que podemos fazer, já que a corja de políticos continua em massa, extraindo nossas riquezas, nossa economia e nosso dinheiro para benefício próprio.

quarta-feira, setembro 15, 2010

A maior das virtudes

   A virtude mais preciosa em um ser humano é dificilmente encontrada, pois nós, seres humanos, mascaramos tê-la. Entretanto, em certas situações comprovamos se essa virtude realmente existe dentro de nós. 
   Estou falando da humildade, coisa rara hoje em dia. Mas... O que é humildade? Segundo o dicionário Aurélio, humildade é: 1. Virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza. 2. Modéstia. 3. Submissão.
   Não sei quanto à vocês, mas eu não concordo com nenhuma definição supracitada. Vamos analisar cada significado:
"1. Virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza.": Fraqueza? Ser humilde é ser fraco? Ser humilde pode parecer fraqueza, mas é totalmente o inverso, pois uma pessoa humilde coloca-se em seu lugar, respeitando o próximo. Às vezes isso é muito difícil, e só sendo muito forte para conseguir realizar essa ação.
"2. Modéstia.": Eu odeio quando me falam que ser humilde é ser modesto. Entram muitas questões em cima disso, mas humildade e modéstia NÃO são sinônimas. Ser modesto é não ressaltar suas boas características, é se colocar abaixo do outro. Ser humilde é respeitar o lugar do outro, é admitir seus defeitos e suas qualidades. É aí que entra a falsa modéstia (falar mal de si apenas para se promover), que corrói lentamente a boa imagem das pessoas. 
"3. Submissão.": Ser humilde NÃO é ser submisso. Submeter-se a alguém é fazer tudo aquilo que ele deseja, é servir ao outro. Humildade é reconhecer que você deve obedecer àquela pessoa, mas não deixar que ela pise em você. 
   A humildade vai além do que eu disse, pois engloba tantas outras virtudes, que são raras nos dias de hoje.
   E você? Considera-se uma pessoa humilde? Que significado você daria para essa palavra? Comente!

sábado, setembro 11, 2010

Telefones...

   O telefone toca e eu estou ocupada. Como eu odeio telefone fixo... Aquela campainha irritante, que só pensa em tocar no exato momento em que você está ocupada. Em compensação, meu celular nunca toca... Vai ver é porque eu o deixo no silencioso... Rá Rá Rá! Mas, continuando meu relato sobre o telefone, eu atendo o telefone já com aquela voz ríspida, tediosa e grossa:
   _ALÔ. 
   Eu não faço uma pergunta (alô?-pisca, pisca-), eu só FALO alô. A infeliz do outro lado responde:
   _Olá. Sou Fulana da editora tal e blá, blá, blá... 
   O engraçado é que você tenta ser educada com essas pessoas, mas elas insistem tanto que sua paciência vai pro ralo. Após o longo discurso de 0,005% de desconto e da caneta de brinde, eu respondo:
   _Eu não estou interessada nessa revista...
   O mais engraçado ainda é que ela ainda pergunta:
   _Por que, senhora?
   SENHORA É A MÃE, DROGA! Eu juro que eu tento ser paciente e esquecer que eu tenho lição acumulada, que minha casa está uma bagunça, que alguém fez um comentário desagradável pra mim e que o toque do telefone ainda ecoa nos meus ouvidos. Mas o tentar nem sempre quer dizer o conseguir... Lá vai a bomba:
    _Eu não tenho idade para assinar uma revista, eu não tenho nenhum cartão de crédito e eu não pedi pra você opinar sobre o que eu deva ler ou deixar de ler. Logo, se eu desligar esse telefone antes que você conclua sua fala, você estará ciente dos meus motivos. 
    E a mulher ainda fala:
   _Mas é um desconto de...
   PAF!!! Desligo meu telefone e volto aos meus afazeres. 
   Dez minutos passados, minha vontade de jogar o telefone no vaso se dissipa e eu estou totalmente concentrada naquela conta egípcia de matemática, que torra o restante da minha paciência. Eu ouço uma musiquinha da Lady Gaga tocando e corro pra atender meu celular, na esperança que seja alguém que não fale de planos, descontos, brindes nem nada parecido. Número coonfidencial na tela. Aí eu solto:
   _Alô?
   _TUA FILHA TÁ COMIGO!!!! Ô, MEU, TU FICA ESPERTA. SE QUER VER TUA FILHA VIVA TU TEM QUE MIM PASSAR DEZ MIL.
   Eu desligo o celular na cara do doidão. Não digo nada. O chato é aturar minha mãe reclamando que eu odeio atender telefone.
   Se ela soubesse...

quarta-feira, setembro 08, 2010

Procuramos Independência

   A parte mais difícil de encontrá-la é se livrar das coisas que lhe prendem. Livrar das coisas que lhe prendem leva tempo. Independência é uma palavra que, ao mesmo tempo que me conforta, me apavora. 
   A parte ruim de ser independente é que, juntamente com ela, chega a dupla responsabilidade, o bom senso, a cautela...São boas características, mas me apavoram porque não sei até quando vou ter a ajuda dos meus pais para adquirir essas qualidades gradativamente. Nunca saberemos se temos independência suficiente para prosseguir sem sofrer grades abalos (sejam financeiros, sejam existenciais). É bom ser paparicado pelos pais, não ter que se preocupar se já passou o dia de pagar a conta de luz, se não largou a chave dentro de casa... Eu sei que ser independente é relativo, afinal, sou ADOLESCENTE. Quase adulta. Mas ainda sou adolescente. 
   A parte boa de ser independente é você depender cada vez menos dos outros (dãã), elevando sua capacidade de lidar com as situações. Pais não duram a vida toda, então é mais que nossa obrigação aprender a se virar sozinho. Para uns, esse processo é mais rápido, para outros é mais demorado e, para outros, nem sequer chega (quem nunca viu um cinquentão morando na casa da mamãe??). 
   Eu tento ser mais independente a cada dia, pois sinto necessidade de ter minha própria vida. Lógico que nunca seremos totalmente independentes (alguém aí tem plantação de algodão e de arroz em casa???), mas acho que ir se desprendendo de certos hábitos que tínhamos quando crianças (medo do escuro, dinheiro pra comprar um doritos...) é saudável tanto para mente quanto para a vida. 
   E você? Se considera uma pessoa independente? Dê a sua opinião!!! Beijos,
Camila

  
  

sexta-feira, setembro 03, 2010

Desabafo

   Nunca tive muita paciência para as coisas. Desde enfiar uma linha numa agulha até aguentar andar de carro sem estar no banco do motorista. Isso não quer dizer que eu seja hiperativa, mas é a sensação de não fazer nada que me deixa ansiosa, nervosa.
   Pior que a sensação de não fazer nada, uma das coisas que mais me irrita é a mania que os outros tem de me corrigir. Não digo isso apenas em coisas escolares. Digo isso pelas minhas atitudes.
   Corrigir é bem genérico, pois um simples palpite já me deixa um pouco nervosa. É incrível como as pessoas tem o dom de dizer a coisa errada, no lugar errado e no momento errado. É como se milhões de hormônios fizessem uma espécie de "dança da fervura", que me deixa com "cara de fuinha" e consumida por dentro. Resolvi ignorar as correções e os palpites, mas isso só piorou a situação!!! Parece que quanto mais eu deixo pra lá, mais raiva eu tenho, e meu "termômetro desregulado de estresse" literalmente explode, machucando quem estiver por perto.
   Por mais que eu deixe claro, tem muita gente que continua a fazer as mesmas coisas que fazia antes, achando bonito e engraçado se eu sair do sério. Não é tão engraçado assim como parece, pois eu até choro dependendo da intensidade da raiva que eu sinto, mesmo que uma palavra tenha me feito explodir.
   Não sou um animal, um bicho de sete cabeças pra todos saírem correndo. Sou um ser humano como qualquer outro, e mereço respeito, pois respeito meus semelhantes e não tenho dado tantos motivos para tantas brincadeiras chatas e repetitivas. Não gosto que saiam dando palpite da minha vida, e todos que fazem isso estão cansados de saber o que penso a respeito de palpites e correções. Mas insistem, parecendo que é pra ferir mesmo.Chega


PS:Eu tenho o DIREITO de desabafar no meu blog, e se você acha que a carapuça serviu e está achando ruim que eu escreva o que eu tenho vontade no MEU blog, o problema é seu. Ninguém é obrigado a ler meus desabafos, mas se eu estiver a fim de fazer, o problema é meu.
PS2: Se acha que eu sou uma chiliquenta, exagerada e fico fazendo drama, faça o favor de nem me dirigir a palavra, já que eu sou tão imperfeita e você se considera um exemplo de perfeição.
PS3: Não quero ferir ninguém que leia isso, pois são sentimentos antigos, mágoas que ficaram aqui dentro e que dificilmente serão retiradas, pois o limite já extrapolou-se ha muito tempo e eu não tenho vontade nenhuma de permanecer calada perante às coisas que me incomodam.

   Para quem teve paciência de ler até o final, um muito obrigada, pois isso mostra que o que eu escrevi faz sentido.
Beijos,
Camila.

quarta-feira, setembro 01, 2010

Necessidade...

   É difícil mostrar que não sou a mesma de antes. Que não quero mais ficar agarrada a lembranças remotas, que me trazem boas sensações, mas que retardam meu novo jeito de olhar as coisas.
   É mais difícil ainda mostrar que quero dar o pontapé inicial na concretização de meus objetivos, e não ficar apenas olhando o tempo passar. Quero melhorar, mas muitas pessoas veem de maneira errada essa mudança. Não quero ser arrogante, rude, grossa e muito menos injusta. Procuro a saída daquela menina de anos atrás e a entrada para uma pessoa mais sóbria, mais objetiva e mais concentrada.
    Acho necessário um pequeno afastamento das coisas que considero supérfluas e concentrar-me mais na pessoa que pretendo ser daqui pra frente. Momentos de renovação e descobertas tomam conta de mim e acho necessário que todos respeitem essa nova fase da minha vida. Nem Jesus agradou a todos, então opiniões sobre mim que eu não considero relevantes serão descartadas, deletadas. Se aceitarem-me ficarei muito satisfeita, porque sempre procuro mudar para melhor. Acredito que todos nós pensemos dessa maneira. 

   E você? Gosta de mudanças? Comentários serão sempre bem-vindos!